50 Tons Mais Escuros. Vale a Pena?
- Ana
- 20 de fev. de 2017
- 3 min de leitura
Então essa semana eu tive um surto feminino e fui com mais duas amigas assistir “Cinquenta tons mais escuros" (não, os meninos não foram dessa vez). Confesso que guardo um pouco de ressentimentos dessa história porque quando ela surgiu, passei meses e meses desejando os livros e perturbando todos os meus amigos pra quando enfim conseguir ler, me decepcionar (e muito) com a história.
Enfim, mesmo estando decepcionada eu assisti o primeiro filme (que na minha opinião, não foi de todo ruim) então não havia porquê não assistir o segundo. Pois bem, como havia falado, fomos eu e mais duas amigas e já na fila do cinema foi possível perceber a enorme quantidade de mulheres para sessão. Ok, esse é um filme inspirado em um tipo de literatura predominantemente feminina, mas eu só tive noção disso nesse segundo filme (no primeiro a sessão estava vazia de tudo).
O filme começou e as sequências de cenas para apresentar a história foi muito rápida. Sério, eu não sei se livro também foi assim (parei na metade do primeiro), mas em 15 minutos a Anastácia já tinha sofrido pelo Christian, brigado com o Christian por ele agir como um stalker comprando todas as fotos dela que estavam em exibição, jantado com o Christian e aceitado reatar com ele. Tipo, tudo isso praticamente sem espaço. Mas OK, entendo que o filme não é livro então cortes são necessários para acelerar a história e caber tudo em um tempo determinado. Passado isso, veio o enredo. Quer dizer, vieram os enredos. Esse filme foi orquestrado com pelo menos 9 tramas. Juro! Eu notei as seguintes linhas de raciocínio:
1) Chris e Anastácia tentando ter um relacionamento “baunilha” (referências, referências).
2) Anastácia descobrindo aos poucos sobre a vida sombria do Christian.
3) Christian sonhando com seu passado sombrio, deixando um ar de mistério que no decorrer da trama, foi pouco revelado.
4) Anastácia tentando ter controle sobre a vida profissional, buscando agradar o chefe que é um Editor brilhante.
5) Uma submissa do passado perseguindo a Anastácia para algum propósito sombrio (que só foi apresentado no meio do filme).
6) A ex Dominadora do Christian tentando minar o relacionamento dos dois.
7) Um acidente de helicóptero do Christian que não fez sentido algum (talvez expliquem no próximo filme)
8) O chefe da Anastácia se mostrando um maníaco sexual tentando abusar dela.
9) Ana e Chris resolvendo morar juntos e depois noivando.
Sim, teve tudo isso praticamente junto. Não Vou dizer se foi bom ou ruim, só digo que foi quase que informação demais pra não apresentar tantos resultados. Algumas coisas foram resolvidas na trama, mas outras ficaram um pouco sem sentido. Os momentos de sexo eram legais, mas basicamente era só sexo. Quando na verdade deveria ter mais da questão sadomasoquista. (Teve, mas teve pouco). Os momentos românticos pareciam forçados, dando sempre aquela impressão de “bom demais pra ser verdade”.
Acredito que por ser um filme e ter aquela questão de correr contra o tempo, muita coisa que deu a impressão de ser forçado foi bem explorado no livro (ao menos é o que eu espero). Como já fui sem esperar muito, tentei assistir como apenas um filme romântico com cenas de sexo, e até que dentro dessa categoria, o filme foi bom.
Não vi ainda a opinião de quem leu a trilogia, talvez eu esteja sendo boa demais na minha análise, ou talvez eu devesse ser menos crítica, mas em resumo, é basicamente isso. Recomendo pra quem já assistiu o primeiro, conseguiu ser melhor. Pra quem ainda não viu nenhum, assista o primeiro antes, alguns pontos dependem da Primeira parte da história.
Ps: A trilha sonora foi uma coisa boa à parte: fala sério, Taylor Rainha Swift e Zayn Não Mais 1d Malik, numa mesma música? É óbvio que arrasou, né?
Enfim, essa foi minha análise sobre o filme 50 tons mais escuros. Se você curtiu, volte sempre. A gente some, mas quando volta, sempre é com coisa boa. Se você não curtiu, lê de novo, você tá lendo errado. Hahaha
Brincadeiras à parte, espero que tenham gostado.
Ana.
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