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Mulher-Maravilha: O feminismo que conquistou o mundo!

  • Jhonny
  • 6 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

Olá, gente linda. Hoje vamos falar do filme do momento, ainda que ele já esteja sendo falado muito antes do seu lançamento. Mulher Maravilha estreou no dia 1 de Junho, levando aos cinemas o primeiro longa de uma das heroínas mais amada de todos os tempos. Vamos a nossa humilde crítica?

 
mulher maravilha resenha caixa de ideias critica wonder woman

Logo no início do filme, podemos presenciar uma Diana (Gal Gadot) nos “dias atuais” sendo recordada de seu passado, e assim acompanhamos a história de origem da Princesa de Temiscira. Ao mostrar sua infância e adolescência, contrapondo o cuidado de sua mãe Hipólita (Connie Nielsen), que tenta protege-la evitando seu treinamento, com a ousadia de sua tia Antíope (Robin Wright), que aposta justamente o treinamento para proteger Diana, o longa não cansa o espectador com cenas desnecessárias de treinamento ou lições longas sobre a vida das Amazonas. Logo somos apresentados a uma Diana formada e pronta para enfrentar os possíveis perigos que podem chegar a ilha de Temiscira. E esses perigos chegam junto com Steve Trevor (Chris Pine).

As cenas de luta das Amazonas contra os invasores, mostra que o filme estava preparado para dar conta da “ação necessária’’ em um “filme de herói”, com sequencias muito bem trabalhadas, dando profundidade ao combate, mas sem parecer ilógico em suas coreografias. O filme usou de abusou de slow motion em praticamente todas as cenas de batalha, no entanto, isso foi feito com tanta qualidade e contribuiu tanto para a beleza do filme, que não se tornou cansativo ou exagerado.

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Enquanto Diana viaja com Steve, temos (na minha opinião), a melhor demonstração do conceito de inocência. Diana não só desconhece os limites da maldade humana, como também acredita que todo ser humano é, por essência, uma criatura boa que foi maculada pela influência de Ares, o Deus da guerra. Um outro ponto positivo no filme, são os momentos cômicos colocados estrategicamente na primeira parte da trama, enquanto que, ao aprofundar a problemática da personagem, eles vão ficando para trás, visto que piadas nem sempre são bem vindas em meio a batalhas sanguinolentas e momentos de confrontos idealistas. (Não é mesmo Vingadores?)

Nesse momento, a trama começa a forjar o que a Diana inocente, que saiu do seio de sua mãe para “acabar com todas as guerras do mundo” iria se tornar frente as decepções e complexidades encontradas no “mundo dos homens”. Nessa evolução da personagem, todo o elenco ao seu redor foi devidamente posicionado e o romance com o espião americano, colocado na medida certa sem que fosse imposto ao telespectador como algo necessário, como se ela precisasse ter um homem ao seu lado. Talvez o ponto mais fraco da trama, seja a construção dos vilões, que mesmo com motivações convincentes, não tiveram o mesmo desenvolvimento que o núcleo “do bem”.

Enquanto molda a pessoa da Mulher-Maravilha, a direção de Patty Jenkins e o roteiro de Allan Heinberg usam de simplicidade e sinceridade para tratar de machismo, egoísmo, ódio e tantas outras coisas que permeavam a humanidade durante a Primeira Guerra Mundial (e ainda permeiam nos dias atuais).

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Quando digo que esses assuntos foram tratados com simplicidade, não quero dizer que foram abordados de forma superficial ou insossa, mas pelo contrário, sob o olhar de Diana, os males da humanidade são enxergados da forma mais pura: erros que devem ser concertados, sem mais nem menos, sem desculpas esfarrapadas sobre o porquê de uma mulher não poder falar em uma reunião, ou a vida de um soldado ser menos importante do que a de um general. Ninguém pode ousar dizer que este filme não é sobre feminismo e igualdade de gênero, no entanto, o grande acerto da produção, não está em abordar esses assuntos, mas na forma da abordagem. Qualquer mulher que vá assistir Mulher-Maravilha, seja ela consciente ou não da luta feminista, vai se sentir encorajada a lutar por um lugar que não é de privilégio, mas que é seu por direito. Qualquer homem que vá assistir a esse filme, seja ele consciente da presença opressora do machismo na sociedade ou não, vai sair de lá com a pulga atrás da orelha em todas as suas ações, entendendo que os moldes que nos trouxeram a configuração social atual, não são determinantes em nossas atitudes, nós somos responsáveis pelo que fazemos. Sendo assim, Mulher-Maravilha não é um filme sobre feminismo feito para feministas ou para homens machista, e sim, uma obra feminista que tem um alcance sem barreiras.

Afinal, a Mulher-Maravilha não pertence a Temiscira e nem tampouco ao mundo dos homens, ele pertence aos seus ideias e desses ela não abre mão. Nas palavras da mesma: “O que pode salvar o mundo e acabar com todas as guerras, é o amor”.

 

É isso, pessoal. Espero que tenham gostado e que eu não tenha filosofado demais na minha análise hahaha. Não esqueçam de compartilhar com seus amigos e de visitar nosso canal no YouTube, clicando aqui.

Até a próxima.

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